Carlos Guerra adiantou, pelas 22:00 de ontem, que o fogo em Pombal estava “praticamente dominado”, embora “as forças se vão manter no terreno para fazer a vigilância”.

O “combate está a decorrer favoravelmente e o incêndio está praticamente resolvido”, reforçou, ao revelar que as chamas chegaram a assustar algumas casas dispersas, mas “nunca estiveram em perigo, nem houve grandes impactos”.

Segundo o comandante, vários meios estavam em deslocação para o local para renderem os operacionais que estiveram no combate ao incêndio até ao momento.

“O objetivo é render quem esteve estas horas no terreno, de forma a consolidarem todo o perímetro do fogo para evitar surpresas”. Às 22:13, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicava que estavam no terreno 355 operacionais, apoiados por 105 viaturas.

Esta tarde, Carlos Guerra explicou que quando o alerta foi dado existiam três focos de incêndio distintos, o que obrigou a dispersar os meios. “Conseguimos controlar dois dos focos, mas um deles, com piores condições de acesso, fugiu ao nosso controlo e está a preocupar-nos”, afirmou.

O fogo desenrolou-se em zona florestal, “num vale encaixado, que já abrange o distrito de Santarém, na zona de Espite”, concelho de Ourém. Segundo a página da ANEPC, o alerta para o incêndio aconteceu pelas 16:34, em Eguins, na União de Freguesias de Santiago, São Simão de Litém e Albergaria Dos Doze, no concelho de Pombal, distrito de Leiria.

Com o cair da noite, os meios aéreos, que chegaram a ser 11 em combate, começaram a desmobilizar. Para esta sexta-feira, o IPMA colocou cerca de 40 concelhos – dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Viseu, Santarém, Bragança e Guarda – em perigo máximo de incêndio rural devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Siga a Impala no Instagram