Ibrahim Mohammad Al-Shawish – um professor de Gaza – foi um dos 183 prisioneiros libertados das prisões israelitas no último sábado, 9 de fevereiro, como parte do acordo de cessar-fogo. Al-Shawish tinha sido detido por soldados das FDI – forças armadas de Israel – em 10 de dezembro de 2023, aproximadamente dois meses após os ataques de 7 de outubro do Hamas e a invasão israelita de Gaza como retaliação.

Fotos impressionantes do ‘antes e depois’ de Ibrahim Mohammad Al-Shawish mostram a quantidade extrema de peso que perdeu durante o tempo em que esteve preso. O rosto, saudável, parece agora esquelético. Numa cama de hospital, o palestino disse ter sido preso num abrigo para deslocados no norte de Gaza e mantido inicialmente num quartel, onde terá sido submetido a “formas de tortura indescritíveis, indescritíveis, indescritíveis”. “Durante 45 dias, estive vendado e de joelhos, na mesma postura em que se reza a Deus Todo-Poderoso. Vendado e algemado.”

Al-Shawish, que vivia em Beit Hanoun, no norte de Gaza, relata ter sido levado para a prisão de Al-Naqab, no Negev, em Israel, onde ele e outros prisioneiros foram torturados com “choques elétricos e cães” – e desconhecem-se sob que acusações foi preso. Vários outros prisioneiros palestinos, levados de autocarro para a Cisjordânia e Gaza, apresentavam problemas de saúde. Foram libertados quase ao mesmo tempo que três reféns israelitas mantidos em cativeiro pelo Hamas desde os ataques de 7 de outubro de 2023.

Imagens reproduzidas do X

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