França, Espanha e Alemanha anunciam acordo para novo sistema de combate aéreo
França, Espanha e Alemanha chegaram a um acordo sobre a nova fase de desenvolvimento do Futuro Sistema de Combate Aéreo (SCAF, na sigla em francês), anunciou o Ministério da Defesa francês.
França, Espanha e Alemanha chegaram a um acordo sobre a nova fase de desenvolvimento do Futuro Sistema de Combate Aéreo (SCAF, na sigla em francês), após negociações intensas entre os três países, anunciou hoje o Ministério da Defesa francês.
Esta fase, denominada como ‘fase 1B’, prevê o investimento de cerca de 3,5 mil milhões de euros, divididos igualmente pelos três países entre 2021 e 2024, para o desenvolvimento da ‘fase 2’, uma demonstração da nova geração de aviões de combate europeus para determinar a fiabilidade das tecnologias utilizadas, prevista para começar a voar em 2027.
O projeto inclui também o desenvolvimento de drones (veículos aéreos não tripulados) e sistemas eletrónicos avançados para formar uma “nuvem de combate” entre outros meios militares envolvidos numa operação, com o envolvimento de empresas europeias como a Airbus, Dassault e Indra.
Após meses de discussão entre os Governos e empresas dos três países, o acordo é “equilibrado entre os diferentes parceiros para a próxima fase”, afirmou a ministra da Defesa da França, Florence Parly, em declaração conjunta com as suas homólogas alemã e espanhola, Annegret Kramp-Karrenbauer e Margarita Robles, respetivamente.
O acordo terá de ser ratificado pelo Parlamento alemão até ao final do mês de junho, de forma a aprovar o financiamento do país no programa.
O projeto foi lançado em 2017 pela França e Alemanha, com a Espanha a aderir pouco tempo depois, com o objetivo de substituir o atual Eurofighter (desenvolvido por vários países europeus) e os caças franceses Rafale até 2040.
“O esquema de cooperação acordado oferece uma oportunidade inédita para reforçar as capacidades industriais dos três países participantes, assegurando a competitividade do novo sistema”, acrescenta a declaração.
Os três ministros concluíram que o programa “reforçará consideravelmente o estatuto da Europa” no setor da Defesa e permitirá aos três parceiros agir “de forma soberana” na sua defesa estratégica.
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