Governo de Israel chocado com imagens da libertação de reféns
O Governo de Israel congratulou-se hoje com a libertação de três reféns israelitas na Faixa de Gaza, mas advertiu que as imagens da operação, em que aparecem claramente subnutridos, “não ficarão sem resposta”.
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“As imagens chocantes a que assistimos hoje não ficarão sem resposta”, lê-se num comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que se encontra em viagem nos Estados Unidos, citado pela agência espanhola EFE.
Os três israelitas, Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy, pareciam muito magros e envelhecidos após mais de um ano de cativeiro em Gaza, quando foram levados para um palco por milicianos do Hamas antes de serem entregues ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Em seguida, foram entregues ao exército israelita, que os transferiu para uma base no sul de Israel, onde serão submetidos a um primeiro exame médico e reunidos com as famílias, antes de serem levados para o hospital.
Numa mensagem posterior, o gabinete do primeiro-ministro anunciou que Netanyahu ordenou “medidas proporcionais” à “situação dos três raptados e às repetidas violações do Hamas”.
O Presidente israelita, Isaac Herzog, também comentou as imagens.
“É este o aspeto de um crime contra a humanidade”, afirmou Herzog numa declaração, na qual encorajou todos a “olharem diretamente” para os três homens libertados.
Herzog saudou a luta das famílias dos raptados israelitas para os levar para casa e insistiu que a conclusão de todas as fases do acordo de cessar-fogo com o Hamas “é um dever humanitário, moral e judaico”.
Desde o início do cessar-fogo em Gaza, em 19 de janeiro, foram libertados 16 reféns israelitas e cinco tailandeses em troca de mais de meio milhar de prisioneiros palestinianos.
Em troca dos israelitas libertados hoje, Israel libertou 183 prisioneiros e detidos palestinianos nas prisões israelitas, incluindo 111 habitantes de Gaza que foram detidos após os ataques do Hamas de 07 de outubro de 2023.
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By Impala News / Lusa
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