Governo moçambicano considera que empresas participadas pelo Estado não podem ser um “fardo”
O ministro da Economia e Finanças moçambicano, Adriano Maleiane, defendeu que as empresas participadas pelo Estado “devem deixar de ser um fardo”, considerando que estas instituições precisam de ser um modelo no mercado moçambicano.
O ministro da Economia e Finanças moçambicano, Adriano Maleiane, defendeu hoje que as empresas participadas pelo Estado “devem deixar de ser um fardo”, considerando que estas instituições precisam de ser um modelo no mercado moçambicano.
“É necessário que o Estado olhe para empresas como uma fonte de receitas e não uma fonte onde vai ter de gastar o dinheiro dos impostos”, declarou Adriano Maleiane.
Aquele responsável falava durante uma reunião de gestores de empresas participadas pelo Estado em Maputo, um encontro que serviu para debater estratégias de administração.
Para o governante, quando o país atravessa um período económico difícil, a rentabilização das empresas participadas pelo Estado é de extrema importância para a economia.
Adriano Maleiane exortou os responsáveis de empresas participadas pelo Estado a garantirem uma gestão transparente, como forma de criar um perfil que seja considerado um modelo no mercado moçambicano.
“Estas empresas devem ser um motor para o desenvolvimento. Todas as ações que nós estamos a desenvolver devem estar viradas para isso”, acrescentou o governante, que reitera a necessidade de estas instituições serem um “modelo na contribuição para o país”.
De acordo com dados oficiais, o Instituto para a Gestão de Participações do Estado (IGEP) de Moçambique tem 120 participações em diferentes sociedades e parte destas empresas estão em processo de reestruturação ou alienação.
Veja também:
Siga a Impala no Instagram