Governo responsabiliza PSD por atraso na questão do aeroporto de Lisboa
O ministro das Infraestruturas responsabilizou hoje o PSD pelos atrasos no aumento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, responsabilizou hoje o PSD pelos atrasos no aumento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa. “Nestes últimos sete anos, o Governo foi até onde pôde. O PSD sabia que, para concretizar aquela que era a solução que foi por si escolhida [quando foi Governo], era necessário alterar uma lei que se recusou a fazer e atrasou, obviamente, o processo” relativo ao novo e ao atual aeroporto de Lisboa, afirmou o governante, em declarações aos jornalistas.
Falando em Vizela, no distrito de Braga, onde hoje visitou habitações sociais, Pedro Nuno Santos assinalou que o PSD, “em matéria de expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, a última coisa que pode fazer é pôr-se de fora da fotografia”. Observando que a questão do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa “está atrasada 50 anos”, referiu que a governação socialista “continuou a solução que herdou de um governo do PSD/CDS e travou-a com uma mudança de liderança” daquele partido.
“Por razões de seriedade política e debate político, nós temos de ser honestos e sérios e cada um assumir as suas responsabilidades pessoais e portuárias”, acrescentou. Na terça-feira, o presidente do PSD afirmou que o partido está a ouvir personalidades e instituições sobre a futura solução aeroportuária, sem fixar um prazo, e desafiou o Governo a avançar já com obras no atual aeroporto de Lisboa.
Sobre a matéria, Pedro Nuno Santos disse hoje aos jornalistas que o Governo precisa de “perceber melhor que obras no aeroporto de Lisboa é que o presidente do PSD está a falar”. “Perceber se [o PSD] está a dirigir estas questões ao Governo ou à concessionária do aeroporto da região de Lisboa. Perceber se a discussão sobre a futura solução para a região de Lisboa passa por discuti-la em posta ou discutir, sim, uma solução de expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa”, concluiu o ministro.
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