Governo timorense pede auditorias alargadas a vários setores do Governo e administração
O primeiro-ministro timorense formalizou junto da Câmara de Contas um pedido de auditoria “a todas as operações de gestão financeira e contas do Tesouro”, a vários Ministérios e a outras estruturas do Estado, anunciou o Governo.
O primeiro-ministro timorense formalizou junto da Câmara de Contas um pedido de auditoria “a todas as operações de gestão financeira e contas do Tesouro”, a vários Ministérios e a outras estruturas do Estado, anunciou hoje o Governo.
O pedido de auditoria abrange, segundo um comunicado do executivo, o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o Ministério do Turismo, da Agência de Desenvolvimento Nacional (ADN) e do Fundo de Infraestruturas.
Este pedido, refere o comunicado, cobre “o período correspondente à última legislatura (do Governo anterior), ou seja entre 09 de Agosto de 2012 e 14 de Setembro de 2017”.
“Este pedido vem na sequência da solicitação de realização da segunda auditoria a todas as operações de gestão financeira e contas da Autoridade da Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (ARAEOA), cobrindo o período de 2016 até ao presente, enviada no passado dia 06 de fevereiro”, explica a nota do Governo.
A questão de auditorias ao anterior executivo tem sido um dos temas da pré-campanha para as eleições antecipadas, com a oposição a defender uma auditoria à administração da Zona Especial de Economia Social de Mercado (ZEESM) de Oecusse-Ambeno, que era liderada pelo primeiro-ministro Mari Alkatiri.
O Governo explica que nas cartas dirigidas ao presidente do Tribunal de Recurso e do Tribunal Superior Administrativo, Fiscal e de Contas, juiz Deolindo Santos, o primeiro-ministro “justificou os pedidos de auditoria declarando que a gestão do país se deve pautar, em todos os momentos, por princípios de rigor, transparência e responsabilização”.
“Sem exceções. É, pois, necessário garantir a transparência na Administração Pública, promovendo uma cultura de rigor e responsabilização na gestão dos recursos financeiros do Estado”, conclui o comunicado.
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