Greve no Metro de Lisboa deve parar circulação até cerca das 10:30

Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem hoje uma nova greve parcial, entre as 05:00 e as 10:00, devido à falta de resposta da transportadora quanto às suas reivindicações, prevendo-se uma paralisação do serviço de transporte hoje e no dia 10 de dezembro, nas primeiras horas da manhã, até cerca das 10:30.

Greve no Metro de Lisboa deve parar circulação até cerca das 10:30

Lisboa, 03 dez 2024 (Lusa) — Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem hoje uma nova greve parcial, entre as 05:00 e as 10:00, devido à falta de resposta da transportadora quanto às suas reivindicações, segundo a estrutura sindical representativa.

Numa nota divulgada na sua página na Internet, a empresa informa os utentes que, devido à greve, se prevê uma paralisação do serviço de transporte hoje e no dia 10 de dezembro nas primeiras horas da manhã, devendo a circulação estar normalizada a partir das 10:30.

Normalmente, o serviço funciona entre as 06:30 e as 01:00 nas quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

“Ao longo do período que decorre até à data das greves, o Metropolitano de Lisboa continuará a promover diálogo com os sindicatos tendo em vista um entendimento que permita a suspensão das referidas greves”, garantiu a transportadora.

Os trabalhadores exigem pagamentos das denominadas variáveis, ou seja, trabalho suplementar e feriados, e o cumprimento do Acordo de Empresa.

Em 06 e 14 de novembro, foram também cumpridas duas paralisações parciais que tiveram uma adesão a rondar os 90%, segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), e que levaram à não abertura de todas as estações até meio da manhã.

Na semana passada, os sindicatos admitiram que as greves parciais podem ser suspensas se obtiverem uma resposta positiva do conselho de administração às suas reivindicações.

Na sequência de uma reunião recente com a administração, Sara Gligó, da Fectrans, disse que a transportadora assumiu pagar “este ano as variáveis referentes a 2023 e 2024 e isso não aconteceu”.

O Metropolitano de Lisboa esclareceu na altura que sempre pagou “todas as remunerações”, inclusive relativas a trabalho suplementar e em dias de descanso, e que ainda não dispõe de decisões judiciais que permitam alterá-las: “Não existe qualquer dívida ou pagamento em atraso no Metropolitano de Lisboa E.P.E. aos seus trabalhadores.”

DD (SVF/RCP) // ROC

By Impala News / Lusa

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