Israel anuncia morte de 40 “terroristas” e destruição de 100 tipos de infraestruturas em Gaza
O exército israelita fez hoje o balanço de uma operação pontual conduzida esta semana no centro da Faixa de Gaza, na qual matou cerca de 40 “terroristas” e destruiu mais de 100 tipos de infraestruturas, incluindo uma rede de túneis.
A operação aconteceu nos arredores do campo de refugiados de Nuseirat e entre as infraestruturas destruídas encontravam-se duas instalações de produção de projéteis e uma rede de túneis subterrâneos que ligavam o campo à cidade de Gaza, segundo a mesma fonte.
As Forças de Defesa de Israel informaram que conseguiram expandir o corredor de Netzarim, o que lhes permitirá efetuar incursões mais diretas no norte e no centro do enclave palestiniano, bem como controlar o fluxo de deslocados que procuram fugir do sul da Faixa.
Segundo as informações divulgadas hoje, pelo menos 40 suspeitos de terrorismo foram mortos nos combates nos últimos dias e antes dos confrontos corpo a corpo, os aviões israelitas lançaram ataques aéreos.
Desde o início da forte ofensiva militar na Faixa de Gaza, Israel divulgou ter matado mais de 1.000 homens armados das milícias palestinianas, especialmente do Hamas e da Jihad Islâmica, e destruído mais de 20 quilómetros de túneis subterrâneos.
O conflito em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque de outubro de 2023, que provocou a morte de cerca de 1.200 israelitas, a maioria dos quais civis, e levou ao sequestro de cerca de 240 civis, dos quais mais de 100 permanecem como reféns em Gaza.
Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, tem bombardeado a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 33.000 pessoas, a maioria das quais eram também civis.
A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.
A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.
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By Impala News / Lusa
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