Israel anuncia ofensiva no Líbano para evitar “ataques em grande escala”

O Exército israelita anunciou o lançamento de uma ofensiva no Líbano, após ter detetado preparativos do Hezbollah para lançar “ataques em grande escala” contra Israel.

Israel anuncia ofensiva no Líbano para evitar

“Estamos a observar os preparativos do Hezbollah para ataques em grande escala contra o território israelita”, escreveu o Exército israelita numa mensagem em árabe dirigida à população do sul do Líbano.

“Qualquer pessoa que se encontre nas imediações das zonas onde o Hezbollah está a operar deve abandonar imediatamente as suas casas para se proteger a si e às suas famílias”, acrescentou.

No sábado, o Exército israelita anunciou a morte de seis membros das milícias xiitas do Hezbollah, incluindo um destacado comandante do grupo libanês, em ataques aéreos efetuados em várias localidades do sul do Líbano.

Israel identificou o comandante morto como Mohamed Mahmud Nayam, líder da unidade de ‘rockets’ do Hezbollah. O destacado operacional do movimento xiita libanês foi morto num ataque aéreo em Eita al Zut, perto de Ayta al Jabal, onde o seu sobrinho, Zulfiqar Radwan, também terá morrido.

Três outros operacionais morreram num ataque contra uma unidade de lançamento de ‘rockets’ na cidade de Tayr Harfa, e os restantes morreram em bombardeamentos em Mays al Jabal e Aitarun.

O Hezbollah confirmou a morte de cinco operacionais nestes ataques, incluindo Mohamed Mahmud Nayam.

Os ‘media’ libaneses noticiaram a morte de uma criança nestes ataques, embora não haja, de momento, qualquer verificação oficial.

Com estas mortes, somam-se agora 424 combatentes do Hezbollah abatidos desde o início do fogo cruzado transfronteiriço entre Israel e o movimento libanês pró-iraniano.

As hostilidades começaram a 08 de outubro de 2023, um dia depois do início da guerra na Faixa de Gaza entre as forças de Telavive e o Hamas.

O Hezbollah integra o chamado “Eixo da Resistência”, uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.

CAD (RJP) // CAD

By Impala News / Lusa

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