Ivan Pechorin é o décimo alto funcionário russo a morrer desde a invasão russa

Ivan Pechorin é o nome mais recente de uma lista que conta com dez altos funcionários russos que morreram em condições consideradas suspeitas.

Ivan Pechorin é o décimo alto funcionário russo a morrer desde a invasão russa

Desde o início da invasão russa que aconteceram mortes de altos funcionários russos. A mais recente é a de Ivan Pechorin, que morreu depois de cair do seu barco devido a uma alegada intoxicação por álcool. O alto funcionário russo acrescenta assim o nome a uma lista de magnatas com ligações à área do petróleo e gás que perderam a vida desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. No total são já dez as mortes que têm dado que falar por serem consideradas suspeitas.

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Ivan Pechorin era o diretor administrativo da indústria de aviação da Corporação de Desenvolvimento do Extremo Oriente e do Ártico (ERDC). O magnata tinha 39 anos e navegava junto à Ilha Russky, no mar do Japão. Foi nesse momento que caiu do barco, alegadamente devido a uma intoxicação por álcool. O corpo acabou por ser recuperado na segunda-feira (12) após buscas extensas. “A morte de Ivan é uma perda insubstituível para os amigos e colegas, uma grande perda para a empresa”, disse a ERDC num comunicado publicado pelo New York Post. Recentemente, o executivo fez parte do VII Fórum Económico Oriental, organizado pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

Ivan Pechorin terá sido vítima de uma intoxicação por álcool

O magnata russo morre oito meses depois do falecimento de Igor Nosov, seu antigo chefe. Que foi vítima de um AVC aos 43 anos. A lista das mortes suspeitas conta ainda com vários nomes com altos cargos que fazem parte das áreas mais afetadas pelas sanções impostas à Rússia. Existem relatos de suicídios, mortes semelhantes à de Ivan e muitas com datas bastante próximas. Setembro fica também marcado pela morte de Ravil Maganov, presidente do conselho de administração e vice-presidente da Lukoil, a segunda maior petrolífera da Rússia e uma das poucas empresas que criticou publicamente a invasão da Ucrânia. Maganov, de 67 anos, morreu na sequência de uma queda de uma janela do sexto andar do Hospital Central de Moscovo, onde estava internado devido a um ataque cardíaco.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Reprodução redes sociais

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