Legislativas: Chega diz que não haverá Governo de direita sem o partido
O secretário-geral do Chega, Pedro Pinto, deu como certo que não haverá um Governo de direita sem o partido, considerando que cumpriu os seus objetivos, numa reação às projeções dos resultados eleitorais avançadas pelas televisões.
As projeções dos resultados eleitorais divulgadas por RTP, SIC, TVI e CMTV dão a vitória ao PS nas eleições legislativas de hoje, com entre 36,6% e 42,6% dos votos, seguindo-se o PSD, com entre 26,7% e 32,7%. Numa primeira reação a estas projeções, Pedro Pinto ressalvou que ainda era cedo para avaliar resultados, afirmando que seria “uma noite longa”. Ainda assim, o secretário-geral do Chega disse que era possível retirar já uma conclusão.
“Qualquer uma destas projeções dá um Chega consolidado, o Chega num terceiro lugar e também esperamos que isso aconteça”. Perante estas projeções, Pedro Pinto disse também o objetivo do partido, de se consolidar como terceira força política, será cumprido e que, por isso, o Chega fará necessariamente parte de uma solução governativa à direita. “Não haverá Governo de direita em Portugal sem o Chega”, afirmou, relativamente às projeções para o partido, que apontam para um resultado entre 3,8% e 8,5%. Pedro Pinto foi o primeiro a reagir em nome do Chega às projeções das televisões, tendo falado minutos antes de chegar o presidente, André Ventura, e perante uma sala ainda essencialmente ocupada por jornalistas e pouco mais de uma dezena de militantes.
CDS diz que vitória da esquerda implica «reflexão de toda a direita»
O vice-presidente do CDS-PP Pedro Melo defende que a vitória do PS nas eleições legislativas “implica uma reflexão de toda a direita” e apontou que será necessário aguardar pelo resultado do partido, considerando “muito prematuro” retirar conclusões. O vice-presidente do CDS-PP Pedro Melo defende que a vitória do PS nas eleições legislativas “implica uma reflexão de toda a direita” e apontou que será necessário aguardar pelo resultado do partido, considerando “muito prematuro” retirar conclusões. “Se se verificar uma vitória da esquerda será a terceira consecutiva e, obviamente, implica uma reflexão de toda a direita. Nós, de resto, prevenimos para isso mesmo, mas os deputados do CDS continuarão fazer um trabalho para marcar as nossas cores e para fazer uma oposição forte e consistente e coerente, como sempre temos feito”, afirmou.
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