Legislativas: Costa diz que vai ser “o primeiro garante” de que maioria PS não pisa o risco
O secretário-geral do PS procurou hoje afastar os riscos democráticos da maioria absoluta socialista na próxima legislatura, dizendo que ele próprio será “o primeiro garante” que de não se pisará o risco no exercício do poder.
O secretário-geral do PS procurou hoje afastar os riscos democráticos da maioria absoluta socialista na próxima legislatura, dizendo que ele próprio será “o primeiro garante” que de não se pisará o risco no exercício do poder. Esta posição foi transmitida por António Costa no período de respostas a perguntas dos jornalistas, depois de ter obtido a maioria absoluta nas eleições legislativas de domingo.
Questionado se mantém a declaração de que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não permitirá que o PS, com maioria absoluta, pise o risco no exercício do poder, António Costa respondeu: “O primeiro garante de que não pisaremos o risco sou eu próprio”, declarou.
Em relação a Marcelo Rebelo de Sousa, o líder socialista disse esperar que “continue a exercer o seu mandato presidencial e as suas competências próprias nos temos da Constituição, como tem habituado os portugueses a fazer”. “E como os portugueses ainda há um ano renovaram a confiança no senhor Presidente da República para continuar a exercer. Não havemos de esperar outra coisa com certeza”, disse.
Neste contexto, o secretário-geral do PS disse que manterá “sempre um diálogo permanente no quadro institucional da Assembleia da República e de solidariedade institucional com o Presidente da República”.
“Eu acho que, se há coisa que os portugueses têm registado, é que creio que nunca houve um período tão longo da nossa história onde o relacionamento entre Presidente da República, Assembleia da República e Governo tenha sido não só tão pacífico, tão construtivo como aquele que tem existido nos últimos seis anos”, sustentou.
Depois, em termos de linhas política, António Costa referiu que o PS tem um programa. “Naturalmente vamos ser fiéis ao programa, vamos ser fiéis a todos os compromissos que assumimos até agora, e iremos cumpri-los um a um, designadamente aqueles que constavam do Orçamento do Estado para 2022. Compromissos que eu repetidamente referi durante a campanha eleitoral que iríamos implementar e que iremos implementar”, acrescentou.
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