Líder da oposição sul-coreana volta ao trabalho 15 dias após ser esfaqueado
O líder da oposição sul-coreana, Lee Jae-myung, regressou ao trabalho, 15 dias após ter sido esfaqueado no pescoço e ter feito uma cirurgia para reconstruir a veia jugular, informou a agência de notícias Yonhap.
“Penso que o que vivi é trivial em comparação com a dor que as pessoas em todo o mundo sentem devido a dificuldades reais”, disse Lee, em declarações divulgadas pela agência sul-coreana, pouco antes de entrar na Assembleia Nacional (parlamento) do país.
Lee, de 60 anos, líder do Partido Democrático, de orientação liberal, deixou um agradecimento à polícia, aos trabalhadores de emergência e ao pessoal médico que intervieram quando foi atacado a 02 de janeiro.
“Farei tudo o que estiver ao meu alcance para cumprir as responsabilidades que me foram atribuídas. Consegui regressar ao trabalho graças a todas as pessoas que me ajudaram. Muito obrigado”, acrescentou.
No dia do ataque, um homem de 67 anos, de apelido Kim, feriu Lee durante um evento em Busan, cidade a 350 quilómetros a sudeste de Seul, atingindo-o com uma faca no lado esquerdo do pescoço.
Lee foi inicialmente atendido de urgência em Busan e posteriormente transportado de helicóptero para Seul, onde foi submetido a uma cirurgia para reconstruir a veia jugular.
Kim, que possui uma empresa imobiliária em Asan, a 80 quilómetros a sul de Seul, foi detido no local e admitiu à polícia ter atacado o político com intenção de matar.
A polícia disse que o homem afirmou estar ressentido com a classe política sul-coreana.
CAD // EJ
By Impala News / Lusa
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