Inês de Sousa Real foi ameaçada de morte através das redes sociais. A líder do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) divulgou no Twitter as mensagens que recebeu e revelou que vai apresentar queixa ao Ministério Público. “Confesso que não compreendo como é que alguém se sente no direito de ofender e ameaçar outra pessoa, pelo simples facto de estar na política e de defender as causas em que acredita. Desde que fui eleita porta-voz do PAN que passei a receber mensagens deste teor”, começou por escrever.

A parlamentar afirma ainda que “aceita e respeita” quem tem ideias diferentes das suas e das do PAN, “debatendo-as de forma séria e respeitadora”, mas não aceita “que alguém se sinta no direito de me ameaçar, ofender ou até procurar coagir”. “Não só não me calarei, como não serei eu a ter cuidado com o que digo, porque digo e defendo aquilo em que acredito sempre dentro do espectro democrático e do respeito pelos demais”, acrescentou ainda.

Confesso que não compreendo como é que alguém se sente no direito de ofender e ameaçar outra pessoa, pelo simples facto de estar na política e de defender as causas em que acredita. Desde que fui eleita porta-voz do @Partido_PAN que passei a receber mensagens deste teor. pic.twitter.com/elW2kxBOhD

— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) September 15, 2021

Mensagens «não podem passar inconsequentes»

Inês de Sousa Real revelou, ainda, que estas mensagens “vão ser devidamente encaminhadas para o Ministério Público”, pelas “injúrias, ameaças e tentativa de coação”, que, notou, são agravadas por exercer um cargo político. A líder do PAN disse ainda que este tipo de mensagens “são apenas puro ódio” e que “não podem passar inconsequentes”.

Todas estas mensagens e demais Inês de Sousa Real, deputada e líder do PAN, não aceita “que alguém se sinta no direito de ameaçar, ofender ou até procurar coagir”.
vou recebendo, vão ser devidamente encaminhadas para o Ministério Público, pelas injúrias, ameaças e tentativa de coação, não apenas na minha qualidade de cidadã, mas também como alguém no exército de um cargo político, circunstância agravante.

— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) September 15, 2021

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