Quem é Luís Montenegro, o homem que quer retirar Rui Rio da liderança do PSD
Ex-líder parlamentar do PSD anuncia candidatura contra Rui Rio.
O antigo líder parlamentar Luís Montenegro anunciou na noite desta quarta-feira, 09 de outubro, que será candidato à liderança do PSD nas próximas eleições diretas, e desafiou o atual presidente, Rui Rio, a concorrer também.
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«Cada um de nós tem de assumir as suas responsabilidades, eu vou assumir as minhas»
«Cada um de nós tem de assumir as suas responsabilidades, eu vou assumir as minhas. Eu serei candidato nas próximas eleições diretas por uma questão de coerência e convicção e gostava muito que o dr. Rui Rio também também pudesse ser candidato», afirmou Montenegro, em entrevista à SIC.
Quem é Luís Montenegro
Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves, conhecido como Luís Montenegro, nasceu em 16 de fevereiro de 1973 e é advogado. Foi deputado e líder parlamentar do PSD na Assembleia da República entre 2011 e 2017. Deputado desde 2002, eleito pelas listas do PSD pelo distrito de Aveiro, em 2005 candidatou-se a presidente da câmara de Espinho, perdendo para José Mota. Em 2009, fez parte da lista da assembleia municipal de Espinho, sendo eleito para a Câmara, onde Joaquim José Pinto Moreira venceu. Em 2010, foi eleito Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, na lista liderada por Miguel Macedo. Em 2011, assume a Presidência do GPPSD. Foi também presidente da estrutura concelhia da JSD (Juventude Social Democrata) em Espinho.
As controvérsias do pretendente a líder do PSD
Em 2012, foi revelado que fazia parte da segunda maior loja maçónica portuguesa, a Grande Loja Regular de Portugal, através da Loja Mozart. Em 2017, soube-se que era um dos sete deputados da XIII legislatura que detinham mais de 10% do capital de empresas ou de sociedades de advogados que ganharam contratos com o Estado português, o que é ilegal. Montenegro é proprietário de 50% do capital social da Sousa Pinheiro & Montenegro.
Entre 2014 e 2017, essa firma obteve seis contratos por ajuste direto de entidades públicas: quatro do Município de Espinho (presidido por Joaquim Pinto Moreira, do PSD) e dois do Município de Vagos (presidido por Silvério Regalado, do PSD), perfazendo um valor global de cerca de 188 mil euros. O seu nome também surgiu aquando da polémica, em 2016 e 2017, das viagens pagas a políticos, por parte da Olivedesportos, para irem ver jogos do Euro2016.
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