Lusa apresenta anuário 2023 que chega às livrarias pelo terceiro ano consecutivo
A Lusa apresentou hoje, em Lisboa, o seu anuário de 2023, editado pela Alêtheia, que chega às livrarias pelo terceiro ano consecutivo com o objetivo de resumir o ano e divulgar uma parte do trabalho dos jornalistas da agência.
A apresentação ficou a cargo da investigadora Teresa Violante, que sublinhou a dimensão e a importância da agência noticiosa.
“Quando a Lusa apareceu eu era uma criança. Cresci com a Lusa, mas não sabia bem o que era Lusa, no sentido de perceber a sua dimensão, toda a enormidade de trabalho, a quantidade de notícias diárias, fotografias, a cobertura regional e local e a disseminação pelas comunidades portuguesas”, afirmou Teresa Violante, que falava na sessão de apresentação, no El Corte Inglês, em Lisboa.
A investigadora notou também que, numa altura em que se celebram 50 anos do 25 de abril, “é bom estarmos todos em alerta”, defendendo que “não há democracia possível, sem um jornalismo livre e liberto de preocupações, como o pagamento de salários, a liberdade editorial e a sustentabilidade da comunicação social”.
Entre os acontecimentos registados no anuário, Teresa Violante destacou a Jornada Mundial da Juventude e os abusos sexuais na Igreja, com “o regresso da religião ao espaço público”.
A propósito deste tema, apontou que, em 2023, houve um questionamento “mais aberto” de certos aspetos relativos à igreja católica, nomeadamente, em matéria de despesas, investimento na visita do papa Francisco a Portugal e também sobre os abusos sexuais.
Outro dos temas destacados foi a crise política em Portugal.
“O ano começa com caso Alexandra Reis e com demissão do ministro Pedro Nuno Santos. O anuário começa com ele [Pedro Nuno Santos] a pedir ‘deixem-me descansar’ e termina com ele a pedir ‘elejam-me primeiro ministro'”, apontou.
Na mesma sessão, Zita Seabra da editora Alêtheia disse que o anuário da Lusa “permite que as pessoas, através das fotografias, passem o ano e se lembrem de todos os acontecimentos”.
Zita Seabra, que referiu que esta é uma parceria que “muito orgulha a editora”, defendeu que a fotografia utilizada na capa da obra “foi muito bem escolhida”, mostrando momentos “que não esquecemos”.
“Aviva-nos a memória […], daqui a 50 ou 100 anos, alguém ainda vai folhear este livro para ver o que aconteceu”, rematou.
Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração da Lusa, Joaquim Carreira, assinalou que esta obra é apenas uma pequena amostra do trabalho da agência, que disse ser pautado por “isenção, rigor e factualidade”.
Joaquim Carreira, que elegeu a Jornada Mundial da Juventude como um dos temas centrais do anuário, lembrou também a presença da Lusa ao longo de todo o território português e também no estrangeiro, dirigindo ainda uma palavra de agradecimento a todos os jornalistas.
O anuário também vai ser apresentado no dia 15 de fevereiro, na Câmara Municipal do Porto.
A obra, cuja capa tem uma fotografia do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, junta mais de 200 fotos dos principais acontecimentos do ano.
A par das apresentações, vão decorrer três exposições fotográficas.
Desde hoje e até 08 de março, uma exposição, com 14 fotografias, vai estar presente na sala um do âmbito Cultural do El Corte Inglês, em Lisboa.
A partir de 15 de fevereiro e até 01 de março é a vez da Câmara Municipal do Porto receber uma exposição da Lusa, que aqui vai contar com cerca de 35 fotos, incluindo uma retrospetiva das 10 edições anteriores.
Uma outra exposição vai arrancar, em modelo itinerante, em 15 de fevereiro na Fnac de Santa Catarina, no Porto, e terminar em janeiro de 2025 na Fnac do MarShopping, no Algarve.
PE (MDR) // EA
By Impala News / Lusa
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