Marcelo elogia missão da PJ e considera que dá um sentimento de segurança acrescido
O Presidente da República elogiou hoje a missão da Polícia Judiciária de detenção de um jovem suspeito de planear um ataque na Universidade de Lisboa e considerou que dá um sentimento de segurança acrescido.
O Presidente da República elogiou hoje a missão da Polícia Judiciária (PJ) de detenção de um jovem suspeito de planear um ataque na Universidade de Lisboa e considerou que dá um sentimento de segurança acrescido. Questionado pelos jornalistas em Brest, França, no final de uma cimeira internacional sobre oceanos, sobre este caso, Marcelo Rebelo de Sousa começou por responder: “Eu normalmente não comento no estrangeiro acontecimentos nacionais”.
“Mas aqui o que queria dizer é simples: quem tinha de cumprir a missão, cumpriu, de forma discreta, mas eficaz, e isso dá um sentimento de segurança acrescido aos portugueses”, acrescentou.
O chefe de Estado referiu que este “não é um facto único” e que já houve na história de Portugal “factos bastante mais complexos, de que só se soube depois — aquando em 2004 do Euro, por exemplo”. “Mas é uma questão pontual. E quem tinha de intervir em termos de garantir a segurança dos portugueses interveio. E os portugueses podem e devem considerar-se seguros”, defendeu.
O jovem de 18 anos suspeito de planear um ataque à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa vai ficar em prisão preventiva, decidiu hoje uma juíza do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).
De acordo com fonte oficial do tribunal, o arguido ficou indiciado pelos crimes de terrorismo e detenção de arma proibida, com a juíza de instrução a decidir pela medida de privação da liberdade devido a “fortes indícios de existir a continuação da atividade criminosa e da perturbação da tranquilidade pública”.
A PJ anunciou a detenção deste jovem na quinta-feira, num comunicado com o título “Impedida ação terrorista”, no qual se referiu que esta operação foi desencadeada “por suspeitas de atentado dirigido a estudantes universitários da Universidade de Lisboa”. Fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que o alerta foi dado pelo FBI, unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A mesma fonte confirmou que o detido tem nacionalidade portuguesa e que o ataque estava previsto para esta sexta-feira.
Segundo o comunicado da PJ, foram apreendidos “vastos elementos de prova, que confirmariam as suspeitas iniciais”, incluindo armas, outros artigos “suscetíveis de serem usados na prática de crimes violentos” e “um plano escrito com os detalhes da ação criminal a desencadear”.
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