Ameaçados de prisão, cinco colaboradores próximos da líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, refugiaram-se na embaixada argentina a 20 de março de 2024, quatro meses antes das eleições presidenciais, nas quais Nicolás Maduro foi declarado vencedor para um terceiro mandato.

“Os Estados Unidos saúdam o resgate bem-sucedido de todos os reféns mantidos pelo regime de [Nicolás] Maduro na embaixada argentina em Caracas”, disse Marco Rubio na rede social X, chamando os membros da oposição de “heróis venezuelanos”.

“Após uma operação meticulosa, todos os reféns estão agora em segurança em solo norte-americano”, acrescentou.

O “regime ilegítimo” de Maduro “minou as instituições da Venezuela, violou os direitos humanos e pôs em perigo” a segurança regional, acusou ainda o responsável, numa altura em que Washington e Caracas mantêm relações particularmente tensas.

Os Estados Unidos, tal como a União Europeia e a Argentina, não reconhecem a vitória de Nicolás Maduro, que tomou posse em janeiro.

A oposição venezuelana tem denunciado fraude eleitoral desde julho de 2024, reclamando a vitória do candidato Edmundo Gonzalez Urrutia.

A oposição pediu à comunidade diplomática acreditada na Venezuela para tentar encontrar uma solução para a situação dos cinco refugiados.

Inicialmente, seis tinham procurado refúgio na embaixada, mas, em dezembro, um deles, Fernando Martinez Mottola, entregou-se às autoridades, sendo-lhe concedida liberdade condicional. Morreu a 26 de fevereiro devido a problemas de saúde.

CAD // VQ

By Impala News / Lusa

Siga a Impala no Instagram