Ministra da Administração Interna diz que pediu para sair logo após Pedrógão
A ministra da Administração Interna diz na carta de demissão enviada ao primeiro-ministro que pediu para sair de funções logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande, dando tempo a António Costa para encontrar quem a substituísse.
A ministra da Administração Interna diz na carta de demissão enviada ao primeiro-ministro que pediu para sair de funções logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande, dando tempo a António Costa para encontrar quem a substituísse.
«Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão», escreve a Constança Urbano de Sousa.
Ministra da Administração Interna diz que o fez «por uma questão de lealdade» e que o primeiro-ministro, na altura, lhe pediu para se manter em funções
«Pediu-me para me manter em funções, sempre com o argumento que não podemos ir pelo caminho mais fácil, mas sim enfrentar as adversidades, bem como para preparar a reforma do modelo de prevenção e combate a incêndios florestais, conforme viesse a ser proposta pela Comissão técnica Independente», refere a carta da ministra.
«Manifestou-se sempre a sua confiança, o que naturalmente reconheço e revela a grandeza de carácter que sempre lhe reconheci», acrescenta.
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