Moçambique/Eleições: Graça Machel defende “renovação do contrato com o povo”

A ativista social moçambicana Graça Machel defendeu a necessidade da “renovação do contrato com o povo”, visando “reerguer” o país, apontando o combate à corrupção como uma das prioridades do futuro Presidente da República.

Moçambique/Eleições: Graça Machel defende

Machel, uma das figuras influentes na sociedade moçambicana, falava num vídeo que gravou para manifestar o seu apoio ao candidato presidencial Daniel Chapo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder), do qual aquela ativista social é uma militante histórica. 

“Camarada Chapo és o meu candidato, és o candidato de toda a família Machel, não apenas porque tu és o candidato do partido Frelimo, mas, sobretudo, porque nós nos identificamos com a forma como renovas o contrato com o povo”, diz Graça Machel no vídeo.

Graça Machel avança que o candidato presidencial da Frelimo se tem colocado sob escrutínio das instituições e do povo na luta contra a corrupção.

“Isso é que é liderança por exemplo, nós nos identificamos com a forma como tu te defines como líder (…). Todos nós temos a responsabilidade de reerguermos o nosso país”, declarou.

Atualmente presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), envolvida no apoio às raparigas pobres, Graça Machel defendeu a necessidade de a liderança que vai sair das próximas eleições gerais introduzir mecanismos de ajuda aos projetos de desenvolvimento implementados pelas mulheres.

Viúva do primeiro Presidente moçambicano, Samora Machel, e ex-ministra da Educação, Graça Machel tem sido internamente uma das vozes mais críticas entre os históricos da Frelimo, no poder desde a independência, em 1975.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar nas eleições gerais de 09 de outubro, que incluem presidenciais, legislativas, de governadores provinciais e de assembleias provinciais.

Concorrem à Ponta Vermelha (residência oficial do chefe de Estado em Moçambique) Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pelos extraparlamentares Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) e Revolução Democrática (RD).

PMA // EA

By Impala News / Lusa

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