Número de empresas com despedimentos coletivos cai 23% até julho para 178
O número de despedimentos coletivos comunicados pelas empresas foi de 178 entre janeiro e julho, uma redução de 22,6% face ao mesmo período de 2021, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
Além da diminuição do número de despedimentos coletivos, também o de trabalhadores a despedir caiu em 30,3% nos primeiros sete meses do ano em termos homólogos, para 1.761, tendo sido efetivamente despedidos 1.668, enquanto 61 trabalhadores foram abrangidos por outras medidas e 32 viram o seu processo revogado. Entre janeiro e julho, das 178 empresas que comunicaram despedimentos coletivos, 75 eram microempresas, 69 pequenas empresas, 29 médias empresas e cinco grandes empresas.
Quanto às regiões, 98 empresas são de Lisboa e Vale do Tejo, 53 do Norte, 16 do Centro, sete do Algarve e quatro do Alentejo. Já considerando apenas o mês de julho, 30 empresas comunicaram despedimentos coletivos (face a 28 no mesmo mês de 2021), tendo 15 empresas despedido efetivamente 141 trabalhadores.
Em julho, 45% dos processos verificaram-se em médias empresas, 31% em pequenas empresas e 24% em microempresas, tendo a maioria (70%) ocorrido em Lisboa e Vale do Tejo e 30% no Norte. O setor de atividade mais afetado em julho foi o das indústrias transformadoras e o fundamento mais usado para o despedimento foi a redução de pessoal (49%), seguido pelo encerramento definitivo (38%) e pelo encerramento de secções (13%).
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