ONU confirma 3.381 civis mortos e 3.680 feridos na Ucrânia
A ONU confirmou hoje que pelo menos 3.381 civis morreram e 3.680 ficaram feridos em dois meses e meio de guerra na Ucrânia, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores.
A ONU confirmou hoje que pelo menos 3.381 civis morreram e 3.680 ficaram feridos em dois meses e meio de guerra na Ucrânia, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores. Das vítimas mortais confirmadas pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 235 são crianças, e há também 346 crianças entre os feridos, de acordo com as estatísticas diariamente atualizadas.
O organismo internacional, dirigido pela alta-comissária Michelle Bachelet, sublinha que a maioria das vítimas civis morreu ou sofreu ferimentos devido ao uso de explosivos, incluindo projéteis lançados por artilharia pesada, sistemas de lançamento múltiplo de ‘rockets’, mísseis e bombardeamentos aéreos.
Trânsito condicionado em Lisboa devido a obras no IC19 e Eixo Norte/Sul
As vias rodoviárias do Eixo Norte/Sul e do IC19, na região de Lisboa, vão ser alvo de obras de manutenção, situação que poderá levar a condicionamentos pontuais de tráfego (…continue a ler aqui)
A ONU teme que os números de vítimas da guerra na Ucrânia, que entrou hoje no seu 75.º dia, aumentem consideravelmente quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates. O direito internacional considera que os ataques perpetrados contra civis e infraestruturas não-militares num conflito constituem crimes de guerra.
A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas de suas casas — mais de 7,7 milhões de deslocados internos e mais de 5,5 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Também segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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