Operação Marquês: Sócrates revoltado com «obscena campanha mediática»
O ex-primeiro-ministro José Sócrates considera que tem sido alvo de uma “obscena campanha mediática” no âmbito da Operação Marquês.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates vai estar presente na leitura da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, que determinará quais são os arguidos que vão a julgamento e por que crimes no processo Operação Marquês.
A confirmação da presença do antigo líder socialista no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, foi assegurada por uma das advogadas da equipa de defesa de José Sócrates, cuja liderança está a cargo do advogado Pedro Delille, que vai acompanhar Sócrates na chegada ao Campus da Justiça desde a Ericeira.
O ex-primeiro ministro José Sócrates, de 63 anos, está acusado desde 2017, na operação Marquês, de 31 crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, num processo com 28 arguidos e que já dura há sete anos.
Comunicação social alvo de fortes críticas
À entrada do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, onde vai decorrer a leitura da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, José Sócrates criticou a comunicação social, que acusou de tentar influenciar a decisão.
“Venho aqui também para denunciar aquilo que é uma obscena campanha mediática que tem como objetivo condicionar o tribunal”, afirmou o antigo chefe de Governo (2005-2011) pelas 14h00, meia-hora antes do previsto para o inicio da leitura da decisão instrutória.
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“Todos esses covardes que me acusam e que me agridem e que me tentam fazer condenações sem julgamento, todos esses covardes que me insultam nos jornais todos os dias, pois que fiquem a saber: não me intimidam, eu não os temo e aqui estou para lutar pela minha inocência“, termina Sócrates.
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