Parlamento catalão defende direito de Puigdemont a ser investido presidente
O parlamento catalão, dominado pelos partidos independentistas, aprovou hoje resoluções em que pede a liberdade dos deputados presos e reivindica o direito de Carles Puigdemont a ser investido presidente do Governo regional.
O parlamento catalão, dominado pelos partidos independentistas, aprovou hoje resoluções em que pede a liberdade dos deputados presos e reivindica o direito de Carles Puigdemont a ser investido presidente do Governo regional.
As resoluções, que não são vinculativas e têm um cariz simbólico, reclamam a “colocação em liberdade imediatamente de todos os deputados e ex-deputados” do parlamento que “estão privados da liberdade”.
Os partidos independentistas (Juntos pela Catalunha, Esquerda Republicana da Catalunha e Candidatura de Unidade Popular) votaram a favor e os unionistas (Cidadãos, Partido Popular da Catalunha e Partido Socialista da Catalunha) contra.
Na posição tomada pelo parlamento, a instituição compromete-se a “adotar todas as medidas necessárias para garantir” que os presos catalães “possam exercer os seus direitos políticos”.
Carles Puidgemont foi detido no domingo pela polícia alemã junto à fronteira com a Dinamarca no cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pela justiça espanhola.
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Na sexta-feira da semana passada, o Supremo Tribunal espanhol acusou de delito de rebelião 13 separatistas pela sua participação no processo de independência da Catalunha, entre os quais se encontram o Carles Puigdemont, refugiado até agora na Bélgica, e o seu ex-presidente, Oriol Junqueras, preso desde novembro de 2017.
São acusados de terem organizado o referendo de autodeterminação de 01 de outubro de 2017 apesar de este ter sido proibido por violar a Constituição espanhola.
A 27 de outubro de 2017, Madrid decidiu intervir na Comunidade Autónoma, através da dissolução do parlamento regional, da destituição do executivo regional e da convocação de eleições regionais que se realizaram a 21 de dezembro último.
O bloco de partidos independentistas manteve nessas eleições a maioria de deputados no parlamento regional, mas está a ter dificuldades para formar um novo executivo.
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