PCP orgulhoso em medidas para «vida melhor» lembra compromissos para mais avanços
O secretário-geral do PCP assumiu “orgulho” na aprovação de medidas para “melhorar” a vida dos portugueses e defendeu a necessidade de mais investimento público no Orçamento do Estado para 2018.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, assumiu hoje “orgulho” na aprovação de medidas para “melhorar” a vida dos portugueses e defendeu a necessidade de mais investimento público no Orçamento do Estado para 2018.
Na sua intervenção no período de encerramento do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2018, Jerónimo de Sousa sublinhou que a proposta “está longe de corresponder à resposta necessária para enfrentar o nível de degradação da situação do país” provocada pela política de sucessivos governos PS, PSD e CDS-PP.
Contudo, o secretário-geral comunista destacou “o facto de o Orçamento consolidar as medidas de reposição de direitos, salários e rendimentos tomadas nos últimos dois anos” e de “dar novos passos nessa reposição”.
“Ouvimos neste debate o PSD afirmar que o Orçamento dá tudo a todos como dá com uma mão e tira com a outra e a referir-se a esses avanços como `umas coisas´ que o PCP discutiu com o Governo”, disse.
“Da nossa parte, temos muito orgulho em poder dizer que todas essas medidas positivas têm a intervenção do PCP, das suas propostas, da sua contribuição”, sublinhou.
E, exclamou, “não, não são coisas, é de uma vida melhor dos portugueses” que se está a tratar.
Apesar disso, “há insuficiências” que “é preciso superar” na discussão na especialidade, prosseguiu, afirmando que existem “compromissos assumidos” pelo Governo para a “aprovação de propostas que o PCP irá novamente apresentar”.
É o caso, acrescentou, do aumento do IRC a pagar pelas empresas com mais de 35 milhões de euros de lucros por via do aumento da derrama, bem como para a eliminação do corte de 10% no subsídio de desemprego.
Segundo Jerónimo de Sousa, há “igualmente o compromisso para o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares, que o PCP se baterá para que aconteça para os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico”.
Para além desses compromissos, é preciso ainda aumentar “o investimento público em vários setores, como na saúde, na educação, na ciência, arte e cultura e ainda para “resolver os problemas da falta de pessoal” em vários serviços públicos.
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