Pelo menos 12 pessoas mortas em ataques israelitas no norte da Faixa de Gaza

Pelo menos 12 pessoas foram hoje mortas em ataques de drones israelitas contra um grupo que aguardava ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, anunciou a Defesa Civil de Gaza.

Pelo menos 12 pessoas mortas em ataques israelitas no norte da Faixa de Gaza

“A Defesa Civil recuperou 12 mortos e vários feridos após os ataques de drones israelitas contra um veículo e um grupo de cidadãos à espera de ajuda a norte do campo de refugiados de Al-Shati, no oeste da cidade de Gaza”, disse à agência AFP o porta-voz da organização, Mahmoud Bassal.

O exército israelita não fez qualquer comentário imediato.

Desde 05 de outubro, as forças israelitas intensificaram os seus ataques terrestres e bombardeamentos pesados em várias áreas do norte de Gaza.

Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para “erradicar” o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250.

A guerra, que hoje entrou no 385.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza quase 43 mil mortos (quase 2% da população), entre os quais 17 mil menores, e 100 mil feridos, além de mais de 10 mil desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza viram-se obrigados a deslocar-se, muitos deles várias vezes, ao longo de mais de um ano de guerra, encontrando-se em acampamentos apinhados ao longo da costa, praticamente sem acesso a bens de primeira necessidade, como água potável e cuidados de saúde.

O sobrepovoado e pobre enclave palestiniano está mergulhado numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que está a fazer “o mais elevado número de vítimas alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

JYFR/JH // JH

By Impala News / Lusa

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