Portugueses são quem mais apoia reação da UE à invasão russa da Ucrânia
Portugal é o Estado-membro que mais apoia a reação da União Europeia à invasão da Ucrânia pela Rússia, com 78 por cento dos inquiridos a afirmarem-se satisfeitos, contra 57% da média comunitária, revela um inquérito da Comissão Europeia.
De acordo com o «Eurobarómetro» do verão de 2022, hoje divulgado pelo executivo comunitário, uma maioria dos cidadãos da UE está satisfeita com a resposta do bloco à invasão da Ucrânia pela Rússia (57%, dos quais 11% estão “muito satisfeitos”), mas o apoio varia entre os 78% registados em Portugal e Polónia, e os 36% na Estónia e 38% na Grécia. Portugal é o país onde o apoio à resposta da UE é maior, já que 78% dos inquiridos dizem-se satisfeitos e apenas 15% manifestam insatisfação (e 07% não sabem ou não respondem). Na Polónia, também 78% apoiam a reação do bloco europeu, mas 20% dizem-se insatisfeitos (e apenas 02% não respondem).
Questionados em concreto sobre as respostas da UE em diversas áreas, o maior apoio prende-se com a ação humanitária, que merece a aprovação de 92% dos cidadãos europeus – 98% em Portugal, uma vez mais o valor mais elevado entre os 27 Estados-membros –, seguindo-se o acolhimento de pessoas que fogem da guerra (90% na média comunitária, 97% em Portugal).
Relativamente às sanções económicas adotadas pela UE contra a Rússia, merecem o apoio de 78% dos europeus, sendo Portugal uma vez mais o Estado-membro onde a medida colhe mais apoio (94%), enquanto a medida que recolhe menos consenso é a de compra e entrega de equipamento militar à Ucrânia, ‘aplaudida’ por 68% dos cidadãos europeus, mas 86% dos portugueses.
85% dos portugueses considera que sofreram graves consequências
Já quando questionados sobre a resposta dos respetivos governos nacionais à agressão militar russa à Ucrânia, 55% dos cidadãos inquiridos nos 27 Estados-membros dizem-se satisfeitos, contra 40% de insatisfeitos. Neste caso, Portugal é o quarto país da UE onde se regista um maior apoio à reação nacional (78% dizem-se satisfeitos), atrás de Finlândia (88%), Irlanda e Dinamarca (ambos com 81%), enquanto os países onde se regista menor apoio são a Grécia e a Bulgária, com apenas 34% de opiniões favoráveis, em ambos os casos.
Apesar do grande apoio à resposta da UE à guerra na Ucrânia, 96% dos portugueses consideram que o conflito teve graves consequências económicas para o país, o terceiro valor mais elevado da UE (cuja média é de 88%), e 85% dizem que tem sentiram pessoalmente graves consequências a nível económico, também o terceiro valor elevado, e muito acima da média comunitária, de 62%. O inquérito, cujos primeiros resultados foram hoje publicados, foi conduzido entre 17 de junho e 17 de julho, junto de mais de 26 mil cidadãos, tendo em Portugal sido inquiridas 1.009 pessoas pela Marktest.
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