PR Moçambique pede às Forças de Defesa e Segurança capacidade de antecipação de ameaças
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, exortou hoje as Forças de Defesa e Segurança (FDS) a anteciparem as ameaças à soberania e estabilidade do país, assinalando a importância de uma colaboração entre os vários ramos.
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O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, exortou hoje as Forças de Defesa e Segurança (FDS) a anteciparem as ameaças à soberania e estabilidade do país, assinalando a importância de uma colaboração entre os vários ramos.
“Impõe-se que as Forças de Defesa e Segurança sejam capazes de antever as ameaças ou que, em caso de ocorrência de atos atentatórios à soberania, tenham capacidade de agir com firmeza”, afirmou Filipe Nyusi.
Filipe Nyusi falava em Maputo durante a cerimónia de posse das novas chefias militares e após semanas de agitação nalguns distritos. Tumultos entre populares e polícia nas províncias da Zambézia e Nampula provocaram pelo menos cinco mortos, enquanto um ataque de um grupo armado radical islâmico local à polícia de Mocímboa da Praia, no norte, manteve a vila sitiada durante dois dias no início de outubro e provocou desde então a morte de, pelo menos, dois polícias e mais de 20 agressores.
O Presidente da República realçou a importância da prevenção na defesa do Estado moçambicano, depois de conferir posse ao novo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Lázaro Menete, e ao comandante do Ramo do Exército, Ezequiel Muianga.
Nyusi empossou ainda o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, e o vice-comandante-geral da PRM, Timóteo Bernardino. A capacidade de antecipação das ameaças, prosseguiu Filipe Nyusi, vai permitir às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e à PRM evitar o que classificou como ações nefastas para a estabilidade do país.
Nesse sentido, Filipe Nyusi defendeu uma cooperação estreita entre todas as instituições de defesa e segurança, visando uma atuação mais eficaz contra os perigos à integridade territorial e à paz.
“A dinâmica que o país hoje atravessa exige a interdisciplinaridade e coordenação de esforços para uma atuação conjunta e simultaneamente dispersa”, acrescentou o chefe de Estado moçambicano.
Filipe Nyusi destacou que as novas chefias militares e da polícia tomam posse num momento em que o país deve consolidar a paz e a unidade nacional.
“A vossa atuação deve priorizar o binómio segurança e tranquilidade pública e desenvolvimento”, acrescentou Filipe.
Lázaro Menete substitui no cargo de CEMGFA Graça Chongo, enquanto Bernardino Rafael substitui Júlio Jane na função de comandante-geral da PRM.
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