Durante uma reunião com representantes de movimentos sociais, Lula da Silva comprometeu-se a combater o feminicídio num país onde, segundo os mais recentes dados disponíveis, desde 2021, uma mulher é assassinada a cada sete horas. “Uma lei não é suficiente para resolver este problema”, disse o Presidente, que argumentou que a violência masculina é também “uma questão cultural e educacional”, que deve ser abordada na escola e na família.

“Os homens devem aprender que as mulheres não foram feitas para serem espancadas e que as suas mãos foram feitas para trabalhar, não para maltratar uma mulher”, salientou. O chefe de Estado do Brasil comprometeu-se também a promover campanhas públicas pelos direitos das mulheres, que “não devem viver com um homem apenas por um prato de comida”, referindo-se aos problemas que enfrentam no acesso ao mercado de trabalho ou na obtenção da igualdade de remuneração.

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