Advogado diz que presidente e vice da Câmara de Montalegre renunciaram aos cargos
Referindo-se à renúncia, o advogado sublinhou que isto não significa nenhuma assunção de responsabilidades”.
O presidente e vice-presidente da Câmara de Montalegre, detidos na quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), renunciaram hoje aos cargos para poderem defender-se no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, revelou o advogado Ricardo Sá Fernandes. O representante do vice-presidente David Teixeira informou ainda que “os arguidos irão todos prestar declarações amanhã [sábado]” depois de hoje terem sido “identificados”.
Referindo-se à renúncia, o advogado sublinhou que isto não significa nenhuma assunção de responsabilidades”.
“Aliás, o juiz não podia suspendê-lo de funções, os tribunais não podem suspender quem foi eleito politicamente. Não foi por recear ser suspenso ou exonerado que tomou esta atitude”, explicou Ricardo Sá Fernandes. E prosseguiu: “David Teixeira, tal como eu, estamos muito seguros de que esclareceremos tudo e que não era necessário isto. Não era necessário tê-lo exposto a toda esta situação”.
Presidente e vice-presidente da Câmara Montalegre detidos pela PJ
Os presidente e vice-presidente da Câmara de Montalegre foram hoje detidos pela PJ indiciados pelos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio, disse fonte policial.
O presidente, Orlando Alves, e o vice-presidente, David Teixeira, e um funcionário da Câmara de Montalegre foram detidos no âmbito da operação “Alquimia”, desencadeada pela Diretoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ), num inquérito titulado pelo Ministério Público — Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto. Leia mais aqui.
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