Presidente mexicano ameaça boicotar cimeira nos EUA
O Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ameaçou hoje boicotar a cimeira das Américas, marcada para junho em Los Angeles, nos Estados Unidos, se Cuba, Venezuela e Nicarágua não forem convidadas, como já anunciou Washington.
O Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ameaçou hoje boicotar a cimeira das Américas, marcada para junho em Los Angeles, nos Estados Unidos, se Cuba, Venezuela e Nicarágua não forem convidadas, como já anunciou Washington. “Se excluirmos, se não convidarmos toda a gente, uma representação do México estará presente, mas eu não irei. O ministro dos Negócios Estrangeiros (Marcelo Ebrard) representar-me-á”, declarou o Presidente mexicano na sua habitual intervenção matinal junto da imprensa.
“Não quero que prossigamos a mesma política na América e quero, na prática, fazer valer a independência e a soberania, e manifestar-me a favor da fraternidade universal”, acrescentou López Obrador, que concluiu no domingo uma digressão pela América central e Caraíbas.
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Em Havana, o Presidente mexicano indicou ter pedido ao seu homólogo norte-americano, Joe Biden, para convidar todos os países a ir a Los Angeles, em junho, para a 9.ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo do continente americano, um encontro instituído em 1994.
O secretário de Estado norte-americano adjunto para as Américas, Brian Nichols, declarou na semana passada, numa entrevista televisiva à estação NTN24: “Cuba, Nicarágua e o regime de Maduro [na Venezuela] não respeitam a Carta Democrática das Américas, portanto, não estou a contar com a sua presença”. “O Presidente [Joe Biden] foi muito claro: os países cujas ações não respeitam a democracia não receberão convite”, disse.
Os Estados Unidos condenaram firmemente as pesadas penas infligidas aos manifestantes pacíficos de 11 de julho de 2021 em Havana e, além disso, Washington não reconhece a reeleição do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2019, nem a do Presidente Daniel Ortega para um quarto mandato, em novembro de 2021, na Nicarágua.
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