Presidente chinês pagou dois milhões de euros para fechar hotel em Lisboa
Xi Jinping termina hoje a visita a Portugal e pagou dois milhões de euros para fechar o hotel Ritz. As limusinas blindadas da comitiva obrigaram a obras na garagem do hotel lisboeta.
O Presidente da República Popular da China termina hoje a visita de dois dias a Portugal e não poupou a despesas em segurança e tranquilidade, tendo fechado para si um hotel lisboeta.
O governo de Xi Jinping reservou por completo o Ritz e, segundo o jornal ‘I’, pagou dois milhões de euros para ter só para si as instalações de uma das mais requintadas unidades hoteleiras da capital.
Com a reserva do hotel, Jinping trouxe consigo uma comitiva que encheu dois aviões e obrigou o Ritz a adoptar algumas regras. Por exemplo, todas as refeições irão ser cozinhadas pelo seu próprio cozinheiro. O líder chinês ficou instalado numa suite do décimo piso do hotel, com uma vista privilegiada sobre Lisboa.
O trânsito na zona ficou, durante o dia de ontem e hoje, condicionado, mas na zona circundante ao hotel situado perto do Parque Eduardo VII, somente os residentes poderão circular, mostrando bem a importância que a segurança tem para o governo chinês.
Uma residente referiu à mesma publicação que na semana passada, agentes da Polícia de Segurança Pública foram a casa das pessoas que habitam na zona para pedir nome, data de nascimento e se é habitual receberem visitas. Se tal fosse comum, os residentes teriam que dar o nome dessas pessoas de forma a que as mesmas conseguissem entrar na zona.
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Hotel negou pedido americano
Esta não foi a primeira vez que o hotel Ritz recebeu um pedido de reserva total. Em maio de 2000, Bill Clinton visitou Lisboa e fez o mesmo pedido, mas a unidade hoteleira recusou o pedido.
Carros da comitiva obrigam a obras
Xi Jinping optou também por trazer os seus carros, dispensando os carros portugueses que lhe foram atribuídos. O governo chinês trouxe três limusinas totalmente blindadas e de dimensões superiores ao normal. Estes veículos obrigaram a obras de alargamento da entrada da garagem do hotel, assim como do portão de saída de emergência do aeroporto Humberto Delgado.
As obras foram pagas pelo governo chinês.
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