Câmara do Porto vai deixar de apoiar Bombeiros Voluntários
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, adiantou hoje que o município vai deixar de apoiar os Bombeiros Voluntários do Porto até “os problemas internos” da corporação estarem resolvidos.
“Vai deixar de existir apoio exatamente por causa dos problemas que a associação tem”, adiantou hoje o independente Rui Moreira durante a reunião do executivo.
Para ler depois
Desflorestamento no Brasil cresceu 20% em 2021
O Brasil perdeu 16.557 quilómetros quadrados de vegetação nativa nos seus biomas no ano passado, um aumento de 20% face a 2020, principalmente devido à extração ilegal de madeira, segundo o relatório anual do MapBiomas (… continue a ler aqui)
O autarca, que respondia a uma questão levantada pela vereadora Maria Manuel Rola, do BE (em substituição de Sérgio Aires), salientou que a decisão foi “articulada” com o ministro da Administração Interna, José Luis Carneiro, até porque os apoios dados à associação são, neste momento, “penhorados”.
“Se entretanto a situação se resolver, voltamos a apoiar”, garantiu o independente, dizendo não poder intervir no conflito em que a corporação vive há anos. Também a vereadora com o pelouro da Proteção Civil na Câmara do Porto, Catarina Araújo, assegurou que “o socorro não está em causa na cidade”.
A corporação vive, há anos, uma situação de acusações de ambas as partes por alegados incumprimentos e irregularidades e que fez com que, em junho, o quartel tenha sido fechado por falta de pessoal na central telefónica. Em 5 de julho, uma profissional daquela corporação revelou à Lusa que os Bombeiros Voluntários do Porto ficaram com as contas penhoradas devido a incumprimento no pagamento de uma dívida de cerca de 40 mil euros a um bombeiro.
Em causa está o incumprimento da sentença do Tribunal do Trabalho do Porto a uma ação interposta em 2019 por um dos oito bombeiros que viram o seu despedimento “ser considerado ilícito” por aquele tribunal e ao pagamento das “respetivas indemnizações”, acrescentou Paula Silva. A corporação vive, há anos, uma situação de acusações de ambas as partes por alegados incumprimentos e irregularidades e que fez com que, em junho, o quartel tenha sido fechado por falta de pessoal na central telefónica.
Siga a Impala no Instagram