Rússia anuncia tomada de nova localidade na frente leste da Ucrânia

A Rússia reivindicou hoje a tomada da localidade de Orekhovo-Vasylivka, no leste da Ucrânia, perto do reduto de Chasiv Yar, na linha da frente, que tinha sido alvo de um forte ataque das forças russas.

Rússia anuncia tomada de nova localidade na frente leste da Ucrânia

Na sequência de “ações de ataque decisivas”, o exército tomou Orekhovo-Vasilevka na região de Donetsk, afirmou o Ministério da Defesa, citado pela agência francesa AFP.

A localidade situa-se cerca de 10 quilómetros a norte de Chasiv Yar, perto da estrada que conduz à cidade de Sloviansk, controlada pelos ucranianos.

Chasiv Yar é uma das últimas áreas urbanas que impedem a Rússia de continuar o seu avanço na região, de acordo com ‘bloggers’ militares russos.

As tropas russas estão atualmente a conduzir uma grande ofensiva na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Na sexta-feira, afirmaram ter tomado a cidade mineira de Toretsk, embora a Ucrânia afirme que a Rússia não tem o controlo total.

A unidade militar ucraniana Khortytsia, que está a combater na região, afirmou hoje que tinha repelido ataques nas regiões de Chasiv Yar e Toretsk.

Disse também que abateu um avião militar russo perto de Toretsk.

Toretsk foi em tempos um importante centro mineiro e industrial no Donbass, a zona do sudeste da Ucrânia que inclui as regiões de Donetsk e Lugansk.

A força aérea ucraniana disse anteriormente que seis regiões do país foram atacadas por drones russos durante a noite, tendo abatido 70, enquanto 74 foram perdidos “sem consequências negativas”.

A Rússia afirmou ter abatido 35 drones ucranianos durante a noite e um outro na região de Leninegrado, no noroeste do país, hoje de manhã, segundo o Ministério da Defesa.

As informações sobre o curso da guerra não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.

A guerra foi desencadeada pela Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, segundo justificou o Presidente Vladimir Putin na altura.

Desconhece-se o número de baixas militares e civis, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

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By Impala News / Lusa

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