Rússia não quer acabar com a guerra e fez “um dos ataques mais brutais”, diz Zelensky
O Presidente da Ucrânia acusou hoje a Rússia de não querer acabar com a guerra, depois “um dos ataques mais brutais” dos russos em Dobropilia, que fez pelo menos 11 mortos e 50 feridos, incluindo sete crianças.

“A Rússia está literalmente a provar todos os dias, com a sua crueldade, que nada mudou para eles em Moscovo. Não estão a pensar em como acabar com a guerra, mas em como conseguir destruir e capturar mais, enquanto o mundo lhes permitir travar esta guerra”, denunciou Volodymyr Zelensky numa mensagem na sua conta do Telegram.
Acrescentou que o ataque a Dobropilia, na região oriental de Donetsk, foi “um dos mais brutais” da Rússia, um ataque combinado “especialmente calculado para causar o máximo de danos”, lançando mísseis e drones Shahed no centro da cidade.
O Presidente recordou que 11 pessoas foram mortas no ataque e que o segundo impacto ocorreu quando as equipas de salvamento começavam a trabalhar no local.
Para além dos 11 mortos, entre os quais um membro do Serviço Estatal de Situações de Emergência, 50 outras pessoas ficaram feridas, entre as quais sete menores, a mais nova das quais uma menina de 10 anos.
No ataque, que teve lugar na noite de 7 para 8 de março, foram atingidos nove edifícios residenciais, um centro comercial e várias lojas.
Zelensky recordou que no sábado foram registados mais ataques contra civis em Donetsk, Kharkiv e Kherson.
“É claro que fazemos tudo o que está ao nosso alcance para proteger vidas. E agradeço a todos os líderes, a todos os diplomatas dos nossos países parceiros, a todas as figuras públicas que apoiam a Ucrânia, que condenaram estes ataques russos e que chamam as coisas pelos nomes”, sublinhou.
“É importante que continuemos a coordenar todos os nossos esforços com os nossos parceiros para garantir que a nossa defesa funcione eficazmente e que seja feito tudo o que for possível para aproximar a paz”, concluiu.
MBA // SF
By Impala News / Lusa
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