
Sobe para mais de 500 número de feridos em explosão num porto no sul do Irão
“O número total de feridos chegou aos 516”, informaram os serviços de emergência, segundo a agência de notícias Tasnim, citada pela Efe.
Um anterior balanço apontava para, pelo menos, 281 feridos.
A explosão causou um incêndio que os serviços de emergência ainda estão a tentar extinguir com recurso a helicópteros.
A televisão estatal iraniana mostrou imagens de uma enorme nuvem negra sobre o porto, bem como cenas de pânico na zona, e indicou que a explosão foi tão forte que danificou edifícios e carros na área envolvente, tendo sido ouvida a mais de 10 quilómetros de distância.
A “forte explosão” ocorreu na área alfandegária iraniana, por razões que ainda se desconhecem.
“É altamente provável que a explosão tenha tido origem num depósito de produtos perigosos e produtos químicos localizado na zona portuária”, disse a alfândega do porto de Shahid Rajai, em comunicado.
Por sua vez, o governador da província de Hormozgan, onde ocorreu o acidente, Mohammad Ashuri, disse que “a origem da explosão ainda é desconhecida”, mas apontou para alguns contentores sem dar mais explicações.
O primeiro vice-presidente do Irão, Mohamed Reza Aref, ordenou “uma investigação imediata e completa para determinar a causa exata do acidente e a extensão dos danos”.
As atividades portuárias foram suspensas para que as forças de segurança e de socorro possam controlar rapidamente a situação, segundo a agência de notícias Tasnim.
No Irão, o sábado é o primeiro dia útil da semana.
Shahid Rajai é um porto comercial e industrial em Bandar Abbas, capital da província de Hormozgan, cobrindo uma área superior a 2.400 hectares e com uma capacidade anual para movimentar mais de 88 milhões de toneladas de carga.
Este porto iraniano está localizado a mais de 1.000 quilómetros a sul de Teerão, e é o maior porto comercial do Irão, de acordo com a agência de notícias oficial Irna.
Mais de 70% das mercadorias do Irão passam por este porto, que faz fronteira com o Estreito de Ormuz, por onde passa um quinto da produção mundial de petróleo.
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By Impala News / Lusa
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