TAP: Plano de reestruturação vai impedir companhia de competir após pandemia
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil defendeu que o plano de reestruturação da TAP vai impedir a companhia de competir com as outras empresas quando a procura começar a disparar, após a pandemia de covid-19.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil defendeu que o plano de reestruturação da TAP vai impedir a companhia de competir com as outras empresas quando a procura começar a disparar, após a pandemia de covid-19.
Em conferência de imprensa, Rodrigo Guimarães do SPAC afirmou que o plano, da forma como está estruturado, congela o futuro da TAP à data em que o país está a atravessar uma segunda vaga da pandemia de covid-19.
“Este é o cenário de procura que vai fixar para sempre a estrutura da TAP. Vamos ter uma redução da frota e do que é quota da TAP no transporte aéreo europeu”, apontou.
Assim, conforme notou este responsável, a companhia não vai ter capacidade de competir com as outras empresas “quando a procura” começar a aumentar.
“Entregámos um plano [à Comissão Europeia] que vai implicar uma enorme redução da TAP e do poder que tem de operar no mercado”, reiterou.
O Governo entregou à Comissão Europeia a proposta inicial do plano de restruturação da TAP, que prevê para o próximo ano um auxílio do Estado de 970 milhões de euros, anunciou o executivo.
De acordo com um comunicado conjunto dos ministérios das Infraestruturas e da Habitação e das Finanças, “foi entregue hoje [quinta-feira] à Comissão Europeia uma proposta inicial do plano de reestruturação da TAP, ao abrigo da Diretiva Europeia que regulamenta os auxílios de Estado”.
O Governo estima que a TAP tenha condições para começar a devolver os apoios do Estado em 2025, mas até lá poderá ter de receber um valor superior a 3,7 mil milhões de euros, segundo o ministro das Infraestruturas.
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