Trabalhadores da RTP manifestam-se contra «flagelo da precariedade»

Os trabalhadores da RTP no Porto vão manifestar-se na segunda-feira para «dizer basta» ao «flagelo da precariedade» na estação pública, nomeadamente após pareceres negativos para integração de trabalhadores precários no programa PREVPAP.

Trabalhadores da RTP manifestam-se contra «flagelo da precariedade»

Em comunicado hoje divulgado, a Subcomissão de Trabalhadores da RTP, que representa os funcionários da delegação do Porto, apela à participação no protesto de segunda-feira, pelas 15h00, em frente às instalações da RTP em Gaia. «Vamos manifestar-nos, a uma só voz, para acabar de vez com o flagelo da precariedade na empresa. Vamos juntar-nos e dizer basta», sublinha a estrutura.

LEIA MAIS: Detido por tentar matar a sogra de 95 anos ao colocar droga no café

Em causa estão os pareceres negativos no âmbito do programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública (PREVPAP). De um total de quase 400 requerimentos apresentados neste programa, só cerca de 130 trabalhadores da RTP tiveram parecer favorável à integração. Segundo a subcomissão, ao elaborar os pareceres para a Comissão de Avaliação Bipartida (CAB) de Cultura, a administração da RTP «deu maciçamente pareceres negativos à integração de trabalhadores que iriam suprir as necessidades mais evidentes», funcionários estes ligados aos programas Praça da Alegria e Aqui Portugal, às áreas técnicas dos turnos de informação, às equipas vídeo móvel e à área técnica e redação da rádio.

Trabalhadores da RTP lamentam «pensamento estratégico» da empresa

«A empresa decidiu dar um sinal inequívoco do seu pensamento estratégico, não só sobre a política para os recursos humanos que (não) tem mas, igualmente, o modo como (não) pensa o importante papel do centro de produção do norte no contexto da prestação de serviço público de rádio e de televisão», lamenta a estrutura. Recordando que estas são «áreas estão subdimensionadas», a subcomissão adianta que, «infelizmente», caiu «a máscara à administração da RTP».

LEIA MAIS: Catarina Miranda de perna aberta, mamas ao léu e cheia de chantilly

No início de novembro, cerca de meia centena de jornalistas, tradutores, locutores, repórteres de imagem, entre outros trabalhadores precários do universo RTP, protestaram em frente à sede da estação televisiva, em Lisboa, contra a falta de respostas do Governo sobre a sua integração. Já esta semana, na quarta-feira, os trabalhadores da RTP aprovaram, em plenário, a realização de uma greve como forma de luta. Em causa estão os aumentos salariais dos trabalhadores da estação pública, congelados há 10 anos, a perspetiva de requalificação dos profissionais ou a demora da integração dos precários como efetivos.

LEIA MAIS: Previsão do tempo para domingo, 16 de dezembro de 2018

Impala Instagram


RELACIONADOS