Trump prevê que encontro com Kim Jong-Un seja um «tremendo sucesso»
Trump defendeu sábado que as conversações com o líder norte-coreano Kim Jong-Un serão “um tremendo sucesso”, elogiou a China e criticou a inação dos seus antecessores
O presidente norte-americano, Donald Trump defendeu sábado que as conversações com o líder norte-coreano Kim Jong-Un serão “um tremendo sucesso”, elogiou a colaboração da China e criticou a inação dos seus antecessores, afirmando que “não fizeram nada”.
«Acho que a Coreia do Norte está indo muito bem, será um tremendo sucesso. A promessa é que eles não vão lançar mísseis até esse encontro, e que vão procurar a desnuclearização, isso seria maravilhoso», disse Trump aos repórteres pouco antes de participar num evento em Moon Township, a oeste da Pensilvânia.
«Vamos ver o que acontece. Isto devia ter sido enfrentado nos últimos 30 anos, e não agora. (Ex-presidentes Barack) Obama, (George W.) Bush, (Bill) Clinton, tiveram a oportunidade e não fizeram nada», acrescentou Trump.
O Presidente dos EUA aproveitou para agradecer a colaboração do Presidente chinês Xi Jinping, em relação à Coreia do Norte.
«A China fez mais por nós do que nunca antes para qualquer outro presidente ou para este país, e eu respeito isso», disse.
Trump comentou assim a notícia de que aceitou uma reunião histórica com o líder norte-coreano, que presumivelmente acontecerá em maio, num lugar a ser determinado, e que será, a acontecer, o primeiro encontro na história entre líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte.
Trump já tinha anunciado que o presidente chinês Xi Jinping tinha agradecido os esforços “diplomáticos” da administração norte-americana para resolver a questão norte-coreana.
«O presidente Xi disse-me ter apreciado que os Estados Unidos estejam a tentar resolver o problema diplomaticamente em vez de usar a opção mais preocupante. A China continua a ajudar-nos», escreveu este domingo Trump, numa referência à chamada telefónica com o seu homólogo chinês.
A Casa Branca anunciou na sexta-feira que os dois chefes de Estado estão “comprometidos em manter a pressão e as sanções até que a Coreia do Norte tome decisões para uma desnuclearização completa, verificável e irreversível”.
«A Coreia do Norte não realizou qualquer teste de mísseis desde 28 de novembro de 2017 e prometeu não o fazer durante os nossos encontros. Eu acho que eles manterão sua promessa!», afirmou Trump também este domingo num ‘tweet’.
A opositora de Trump nas eleições presidenciais, a democrata Hillary Clinton, já comentou que a administração não está a ver o perigo que representam as discussões com Pyongyang.
«Se quer discutir com Kim Jong Un sobre armas nucleares, precisa de diplomatas experimentados. Precisa de pessoas que conheçam bem as questões e saibam decifrar os norte-coreanos e a sua linguagem», afirmou a antiga responsável pela diplomacia dos Estados Unidos a um jornal holandês, acrescentado que o «perigo não é reconhecido pelo governo Trump».
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