Ucrânia: Cerca de 4,5 milhões de pessoas fugiram da guerra, 2,5 milhões para fora do país

Cerca de 4,5 milhões de pessoas fugiram das suas casas na Ucrânia, das quais 2,5 milhões procuraram refúgio fora do país, desde que a invasão russa começou, a 24 de fevereiro.

Ucrânia: Cerca de 4,5 milhões de pessoas fugiram da guerra, 2,5 milhões para fora do país

Cerca de 4,5 milhões de pessoas fugiram das suas casas na Ucrânia. Das quais 2,5 milhões procuraram refúgio fora do país, desde que a invasão russa começou, a 24 de fevereiro, informou hoje a Organização das Nações Unidas (ONU). “O número de refugiados da Ucrânia – tragicamente – chegou hoje aos 2,5 milhões”, afirmou o Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, numa mensagem publicada na rede social Twitter. De acordo com a ONU, destes 2,5 milhões de refugiados da Ucrânia que fugiram para países vizinhos, 116 mil são cidadãos de países terceiros. Na quinta-feira, o balanço da ONU dava conta de um total de 2,3 milhões de refugiados.

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Além dos que deixaram o país, a ONU “estima que haja já cerca de dois milhões de pessoas deslocadas internamente na Ucrânia”, acrescentou Filippo Grandi na mesma mensagem no Twitter. Lamentando que “milhões [de pessoas] tenham sido forçadas a deixar as suas casas por causa de uma guerra sem sentido”. Também o porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Paul Dillon, avançou que o número de refugiados já atinge os 2,5 milhões. Explicando que o valor tem como base informações dadas pelos Governos nacionais e foi atualizado hoje de manhã. Segundo a mesma fonte, a maior parte dos refugiados (1,5 milhões) fugiu para a vizinha Polónia. Trata-se do êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional. Que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia. E o reforço de sanções económicas a Moscovo. A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos. Que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes. Embora admitindo que “os números reais são consideravelmente mais elevados”, a ONU confirmou, na quinta-feira, a morte de pelo menos 549 civis. E 957 feridos.

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