Ucrânia: Charles Michel alerta China que ajudar Moscovo vai prolongar a guerra
Charles Michel alertou, após uma reunião com os líderes chineses, que quaisquer tentativas para contornar as sanções da União Europeia ou ajudar a Rússia irão prolongar a guerra na Ucrânia.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alertou hoje, após uma reunião com os líderes chineses, que quaisquer tentativas para contornar as sanções da União Europeia (UE) ou ajudar a Rússia irão prolongar a guerra na Ucrânia. Charles Michel, que falava em conferência de imprensa após a 23.ª cimeira UE-China, salientou que “quaisquer tentativas para contornar as sanções ou fornecer ajuda à Rússia irão prolongar a guerra”, num recado a Pequim.
Para o representante europeu, uma ajuda a Moscovo “irá levar a mais perdas de vidas e a um impacto económico ainda maior, o que não beneficia ninguém a longo prazo”.
Ucrânia: Guerra já fez pelo menos 1.276 mortos e 1.981 feridos civis
A invasão russa da Ucrânia já fez pelo menos 1.276 mortos e 1.981 feridos entre a população civil, a maioria dos quais vítimas de armamento explosivo de grande impacto, indicou hoje a ONU (…continue a ler aqui)
A UE irá estar “alerta a qualquer tentativa de ajuda à Rússia, financeira ou militarmente”, sublinhou também. “Pedimos à China para ajudar a acabar com a guerra na Ucrânia, a China não pode fazer de conta que não vê a Rússia a violar a lei internacional”, acrescentou, salientando que quaisquer passos positivos que Pequim dê no sentido de ajudar para o fim do conflito “serão bem-vindos por todos os europeus e pela comunidade global”.
A UE e a China reuniram-se hoje numa cimeira por videoconferência dominada pelo conflito na Ucrânia, com a participação do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e do Presidente chinês, Xi Jinping. A par de Charles Michel, o bloco comunitário também esteve representado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
A ofensiva russa na Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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