Ucrânia: Costa diz que tem de ficar “muito claro que no território da NATO ninguém entra”
O primeiro-ministro defendeu hoje que “tem de ficar muito claro que no território da NATO ninguém entra”, afirmando que a Aliança não intervém em países terceiros nem quer agravar tensões.
“A NATO é uma aliança defensiva. Não desencadeia a guerra. Não intervém em guerra em território terceiro. E por isso não está a participar em ações militares no território da Ucrânia. Dá apoio militar, dá apoio político, dá apoio moral, dá apoio económico. Não intervém militarmente. Mas é uma aliança defensiva. E tem de ficar muito claro que no território da NATO, ninguém entra”, afirmou António Costa. O primeiro-ministro falava aos jornalistas à entrada para o quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês). Onde decorre hoje a cimeira de líderes da Aliança, tendo chegado por volta das 09h45 locais (08h45 de Lisboa) acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.
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O chefe do executivo afirmou que a NATO “não contribuirá em nada” para a escalada do conflito na Ucrânia. Considerando que, quer “a retórica da Rússia”, quer a sua decisão de pôr o arsenal nuclear em prontidão, “só contribuem para fazerem a escalada relativamente” à guerra na Ucrânia. “A NATO não tenciona contribuir para essa lógica de agravamento da tensão. Pelo contrário, tem procurado reforçar as mensagens de tranquilização. De construção de caminho para a paz. E que as negociações tenham efetividade. E não sejam simplesmente uma forma de ganhar tempo para prosseguir a destruição e ação de guerra na Ucrânia”, indicou.
“A NATO não tenciona contribuir para essa lógica de agravamento da tensão”
Os chefes de Estado e de Governo da NATO reúnem-se presencialmente hoje, no dia em que fará precisamente um mês desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro. Estando prevista a participação, por videoconferência, do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
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