Ucrânia: Embaixadores dos 27 reunidos para aprovar sanções da UE ao regime russo
Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia estão já reunidos para aprovar o pacote de sanções acordado pelos líderes europeus.
Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) estão já reunidos para aprovar o pacote de sanções acordado pelos líderes europeus hoje de madrugada. Que visa os setores financeiro, energético, transportes, exportações e política de vistos. Fontes europeias indicaram à agência Lusa que a discussão que arrancou cerca das 10h00 (menos uma hora em Lisboa) é referente à nova lista aprovada pelos chefes de Governo e de Estado da UE esta madrugada, em cimeira europeia extraordinária em Bruxelas. Que será à tarde discutida no Conselho de Negócios Estrangeiros extraordinário.
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Em causa estão sanções para os setores financeiro, energético, transportes, exportações e de política de vistos. Que abrangem por exemplo membros do Conselho de Segurança Nacional russo e responsáveis bielorrussos. Bem como o corte a depósitos acima de 100 mil euros em bancos europeus, visando a elite russa, adiantaram as mesmas fontes à Lusa. Esta madrugada, os chefes de Estado e de Governo da UE chegaram a acordo sobre “sanções em massa” que serão “dolorosas para o regime russo”. Anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em conferência de imprensa.
O primeiro-ministro português, António Costa, disse aos jornalistas portugueses que a União expressou a solidariedade que pode dar à Ucrânia. Designadamente com novas sanções maciças a Moscovo, pois “não é uma organização militar”. Também falando à imprensa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as novas sanções da UE à Rússia, aprovadas esta madrugada, terão “máximo impacto na economia russa e na elite política”. As novas medidas restritivas surgiram menos de um dia após o aval formal a um primeiro pacote, na quarta-feira.
A Rússia lançou na madrugada de quinta-feira uma ofensiva militar em território da Ucrânia. Com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades. Que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev. O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho. E que era a única maneira de o país se defender. Precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus “resultados” e “relevância”. O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional.
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