Ucrânia: Exigências da Rússia “mais realistas”, diz Zelensky

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que as exigências da Rússia durante as negociações estão a tornar-se “mais realistas” após quase três semanas de guerra

Ucrânia: Exigências da Rússia

O governante disse, num discurso à nação transmitido esta madrugada, que é necessário mais tempo para as negociações, que estão a ser realizadas por videoconferência. “Ainda são necessários esforços, é preciso paciência”, disse Zelensky. “Qualquer guerra termina com um acordo”, acrescentou O líder ucraniano, que deve discursar hoje no Congresso dos EUA, agradeceu ao Presidente norte-americano Joe Biden e a “todos os amigos da Ucrânia”. Biden assinou na terça-feira uma lei que atribui 12,4 mil milhões de euros em ajuda à Ucrânia.

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Zelensky pediu mais armas e mais sanções para punir a Rússia. E repetiu o apelo para “fechar os céus sobre a Ucrânia aos mísseis e aviões russos”. O governante disse que na terça-feira as forças russas foram incapazes de avançar no território ucraniano. E continuaram um forte bombardeio de várias cidades. Na terça-feira, 28.893 civis conseguiram fugir dos combates ao longo de nove corredores humanitários. Embora os russos não tenham permitido a entrada de ajuda humanitária na cidade de Mariupol, disse Zelensky.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia. Que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças. E provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas. Entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional. Que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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