Ucrânia: Kharkiv atingida por bombardeamentos ucranianos
Forças da Ucrânia dispararam mísseis e foguetes contra a cidade de Kharkiv, no sul do país, atualmente controlada por tropas da Rússia.
Forças da Ucrânia dispararam na quarta-feira mísseis e foguetes contra a cidade de Kharkiv, no sul do país, atualmente controlada por tropas da Rússia. A agência estatal russa RIA Novosti disse que forças ucranianas, situadas a noroeste da segunda maior cidade da Ucrânia, bombardearam Kharkiv.
Guterres diz que prioridade imediata da ONU é retirar civis de Mariupol
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje que a prioridade mais imediata no conflito da Ucrânia é criar condições para salvar os civis que se encontram retidos numa fábrica sitiada em Mariupol (… continue a ler aqui)
O portal noticioso ucraniano Ukrayinska Pravda disse que os ataques provocaram um incêndio, interrompendo a transmissão de canais de televisão russos. Os canais russos, que começaram a ser retransmitidos a partir de Kharkiv na semana passada, voltaram ao ar após algum tempo, referiu a RIA Novosti.
A Rússia tem tentado reforçar o controlo sobre a cidade, embora os moradores continuem a sair às ruas para protestar contra a ocupação. O exército ucraniano reconheceu na quarta-feira o avanço das forças russas no leste da Ucrânia, após a tomada de várias localidades nas regiões de Kharkiv e do Donbass.
As forças russas progridem à frente da linha de Izioum, que já se encontra sob controlo dos soldados de Moscovo, em direção a Lyman e encontram-se nas proximidades de Severodonestk, uma das cidades mais importantes da região. Estes pontos, no leste da Ucrânia, encontram-se perto das localidades de Velyka Komychouvakha e Zavody, em Kharkiv.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar. A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores. O conflito levou mais de 5,3 milhões de pessoas a fugir da Ucrânia, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, segundo a ONU.
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