Ucrânia: Médicos sem Fronteiras pedem que ajuda humanitária seja um direito
A Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou hoje que os corredores humanitários na Ucrânia são insuficientes e pediu que “a passagem segura e o acesso à ajuda humanitária sejam um direito em qualquer lugar do país e não um privilégio”.
A Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou hoje que os corredores humanitários na Ucrânia são insuficientes e pediu que “a passagem segura e o acesso à ajuda humanitária sejam um direito em qualquer lugar do país e não um privilégio”. Em comunicado, a organização não-governamental exigiu garantir com urgência a passagem segura de todos aqueles que desejam e podem escapar de Mariupol e das áreas afetadas pela guerra na Ucrânia, independentemente da existência de corredores humanitários ou cessar-fogos que possam ser acordados temporariamente.
“Cada situação tem as suas particularidades, mas nas nossas décadas de experiência, trabalhando em contextos de guerra, sabemos que os corredores humanitários únicos podem ser úteis, mas não suficientes”, asseverou Stephen Cornish, diretor-geral da MSF.
Para a Médicos Sem Fronteiras, que apoia qualquer iniciativa de cessar-fogo que permita uma passagem mais segura para aqueles que querem fugir e para assistência médica e humanitária, as partes em conflito devem fazer tudo ao seu alcance para “evitar danos aos civis em todos os momentos e em todos os lugares”.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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