Ucrânia: Pelo menos 40 soldados ucranianos e 10 civis mortos nas primeiras horas da invasão

Pelo menos 40 soldados ucranianos e uma dezena de civis foram mortos nas primeiras horas da invasão russa da Ucrânia, disse hoje um conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Ucrânia: Pelo menos 40 soldados ucranianos e 10 civis mortos nas primeiras horas da invasão

“Sei que mais de 40 militares ucranianos foram mortos e várias dezenas ficaram feridos e fala-se da morte de uma dezena de civis” em vários pontos do país, disse Oleksiy Arestovych. O conselheiro do Presidente da Ucrânia adiantou que as baixas foram provocadas pelos bombardeamentos aéreos e pelos disparos de mísseis russos ocorridos hoje de manhã. O exército russo, até ao momento, não se referiu a baixas no terreno. Citado pelas agências internacionais, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, general Igor Konachenkov, indicou que os “separatistas pró-russos” no leste da Ucrânia alcançaram ganhos territoriais e afirmou que a intervenção russa não visa cidades ucranianas, mas sim “infraestruturas militares, instalações de defesa aérea e aeródromos militares”. “A população civil não tem nada a recear”, disse o oficial russo.

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Cerca de dois mil ucranianos cruzaram hoje a fronteira com a Moldávia desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, segundo indicou a ministra do Interior moldava, Anda Revenko. Também está a ser verificado um fluxo de ucranianos que tentam entrar na Roménia em virtude dos novos ataques russos contra o território ucraniano, de acordo com a agência France-Presse (AFP).

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas. O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um “pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk”, no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho. O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

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