Ucrânia: Putin assegura ao Presidente chinês que está disposto a dialogar com Kiev

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, que está disposto a realizar “negociações de alto nível” com a Ucrânia.

Ucrânia: Putin assegura ao Presidente chinês que está disposto a dialogar com Kiev

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, que está disposto a realizar “negociações de alto nível” com a Ucrânia, após ter lançado uma operação militar contra aquele país. Citado pela televisão estatal CCTV, Xi Jinping apelou a que Kiev e Moscovo “resolvam os seus problemas por meio de negociações”. O líder chinês acrescentou que Pequim “respeita a soberania e a integridade territorial dos Estados”. Mas ressalvou que é “importante respeitar as preocupações legítimas de segurança de todos os países envolvidos”.

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A China adotou uma posição discreta e algo contraditória face à questão ucraniana. Enquanto tenta equilibrar a sua relação política com Moscovo com os seus laços comerciais e económicos com a União Europeia (UE). E os Estados Unidos e os seus próprios princípios de longa data sobre soberania territorial e não interferência nos assuntos internos de outros países. A diplomacia chinesa tem afirmado que “compreende” as preocupações russas com a segurança. Mas também que “respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países”.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia. Com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades. Que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates. O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho. E que era a única maneira de o país se defender. Precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus “resultados” e “relevância”.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional. E motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE). E Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

 

 

JPI // SCA

By Impala News / Lusa

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