UE chega a acordo político sobre seis mil milhões de euros para Balcãs Ocidentais
O Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu chegaram hoje a acordo sobre um plano de seis mil milhões de euros para apoiar o desenvolvimento dos países dos Balcãs Ocidentais, atualmente em perspetiva de adesão ao bloco comunitário.
O plano contempla dois mil milhões de euros em subvenções e quatro mil milhões de euros em empréstimos, entre 2024 e 2027 para reformar e modernizar os países daquela região.
Em comunicado, a Comissão Europeia saudou o acordo político alcançado hoje, considerando que é uma “oferta sem precedente” e que permitirá aos países dos Balcãs Ocidentais acederem a “alguns benefícios” da União Europeia (UE).
“O alargamento é uma prioridade geoestratégica. Queremos trazer os Balcãs Ocidentais para perto da União Europeia e rápido”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, citada no comunicado do executivo da UE.
O dinheiro é destinado ao investimento em infraestruturas, transportes, comunicações, energia e transição ecológica.
Os fundos serão disponibilizados duas vezes por ano, mediante pedido dos países da região e após verificação da Comissão Europeia.
Em 2013, a Croácia tornou-se o primeiro dos países dos Balcãs Ocidentais a aderir à UE, enquanto a Albânia, a Bósnia-Herzegovina, o Montenegro, a Macedónia do Norte e a Sérvia têm oficialmente o estatuto de países candidatos.
A Bósnia-Herzegovina obteve o estatuto de país candidato à UE em dezembro de 2022.
Ainda nesse ano, foram iniciadas negociações com a Albânia e a Macedónia do Norte e o Kosovo apresentou a sua candidatura à adesão.
Entretanto, foram abertos capítulos de adesão com o Montenegro e a Sérvia.
No passado dia 21 de março, o Conselho Europeu deu luz verde à abertura de negociações formais de adesão com a Bósnia.
AFE // SCA
By Impala News / Lusa
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